Nessa narrativa vamos conhecer Alex, uma jovem que após ter a sua vida arruinada acaba sendo escolhida por uma sociedade secreta que pratica magia em Yale. Alex entrou na sociedade da Lethe: uma das casas responsáveis por fiscalizar a magia das outras organizações porque nasceu com a habilidade de ver os espíritos dos mortos e agora se vê obrigada a encarar tudo aquilo que ela sempre temeu. 

       A magia em Nona Casa foge do fantasioso e mostra um lado bem mais obscuro repleto de sociedades secretas, espíritos desencarnados e sacrifícios humanos. Os rituais praticados nas casas fazem com que os espíritos que não partiram sejam atraídos para eles, a Lethe tem a função de afastá-los durante a realização e a função da Alex é exatamente essa por conseguir vê-los. 

       A parte inicial da história é bem interessante, mas no meio o livro se perde um pouco e vira uma caçada policial. Deixa o leitor um pouco confuso pela ausência de informações e perdido nas mudanças temporais repentinas, mas como a fantasia acontece deixa com que o clima sombrio nos instigue a continuar lendo. 

       O desfecho é muito bem bolado e amarradinho, fazendo a ansiedade estar em níveis máximos para o próximo volume. Porém como nem tudo são flores, um ponto que me incomodou muito nessa obra foi a falta de aviso de gatilho no corpo do livro. 

       Essa obra é uma fantasia adulta (Dark fantasy: fantasia com elementos de terror), mas a autora é super famosa por YA e fantasia, não colocar um aviso de faixa etária, não avisar que no livro tem cenas de estupro, violência, assassinato gore, dependência de drogas, overdose, suicídio, chantagem e automutilação faz com que pessoas sensíveis a algumas dessas temáticas caia por engano. 

NOTA: 3/5⭐️