Resenha: A Dança da Morte - Stephen King

agosto 03, 2020


A DANÇA DA MORTE
Autor: Stephen King
Editora: (@editorasuma)

Eu sei que demorei horrores para vir falar desse livro... ele estava na minha TBR de halloween mas não deu para terminar a tempo. Imaginem o cenário: em um laboratório militar norte-americano um vírus se espalha matando 99% da população mundial. E é assim que começa a dança da morte.
Quando Charlie, um segurança percebe o que de fato está acontecendo mais que depressa abandona seu posto e foge com a sua família, porém ele não sabia que já estava infectado e que uns dias após a sua fuga todos já estariam mortos.
O que eu achei mais interessante é que apesar do vírus ser extremamente agressivo, nem todas as pessoas foram afetadas, uma pequena parte da população é imune a ele. Alguns personagens são importantíssimos para a história, mas não vou conseguir abordar todos porque é praticamente impossível falar de um livro de 1247 páginas aqui no insta.
Nesse livro vamos conhecer Abigail, uma bondosa senhora de 108 anos com poderes psíquicos que através de seus sonhos consegue recrutar os sobreviventes até a sua casa, porém todavia, entretanto para equilibrar a balança vamos conhecer Randall Flag, que em Las Vegas recruta os bandidos e marginais pessoas que vivem a margem da sociedade em busca de dominar o que sobrou do nosso mundo. Alguns personagens agregam muito a história, mas outros são completamente desprezíveis como o homem da lata de lixo que é num incendiário que juro me deu asco!
O mais legal desse livro é ver como as pessoas em situações de crise conseguem se unir para travar suas batalhas, e sobreviver, provando que no final das contas ninguém vive sozinho. Outro ponto interessante é ver como King conseguiu brincar com Abigail e Randall trazendo essa analogia de bem e mal, céu e inferno, e tudo ficou muito bom, e embora que apenas 1% da população sobreviveu, ainda assim foi necessário a construção de uma sociedade.
Como sempre o King consegue explorar como o seres humanos conseguem ser corrompidos, mostrando o pior de si mesmos sob pressão.

Nota: 

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